Se você é aquela pessoa que gosta do assunto de autoconhecimento. Venha comigo que irei compartilhar com você sobre as diferenças de cada ser humano, que nada mais é, que o seu perfil comportamental!
Caso você não seja uma pessoa que se identifique muito com assunto relacionado a autoconhecimento, te convido a se permitir, ser curiosa a caminhar nesse universo que nos proporciona nos conectar com o melhor de nós, e também, com aquilo que precisamos perceber que é necessário desenvolver para sermos ainda melhores do que já somos!
Ter conhecimento do nosso perfil comportamental permite que tenhamos clareza de quais são nossas características predominantes, e saber disso é simplesmente LIBERTADOR! E sabe porquê? Pelo fato de que muitas de nossas atitudes, são reflexo de nosso perfil, ou seja, se sou desorganizado ou organizado, “acelerado” de mais ou “lento” de mais, “perfeccionista” de mais… Isso são características como disse anteriormente, e as vezes nos cobramos ou nos cobram que sejamos diferentes. Não estou dizendo que não podemos nos desenvolver dentro daquilo que identificamos que seja desconfortável, ou que nos atrapalha dentro dos papéis que atuamos em nossas vidas. Mas o que estou lhe dizendo é que os perfis possuem características próprias, tanto em relação a pontos fortes, quanto a de pontos a se desenvolver. E quando descobrimos quais são todos esses pontos… É maravilhoso! Pois, percebemos que o que fazemos e como fazemos, tem muito a ver com nosso perfil comportamental. E sabendo disso, é totalmente possível ter clareza de quem somos e o que pode estar nos limitando a sermos a nossa melhor versão.
Talvez você concorde comigo que, ter a clareza de quem somos, é a chave que nos proporciona abrir a porta que nos levará para onde quisermos ir, e sermos quem realmente gostaríamos de ser!
Somos diferentes uns dos outros. As culturas, criações e principalmente os comportamentos são únicos. Respeitar essas diferenças é algo fundamental para melhorar os relacionamentos e garantir a harmonia em qualquer ambiente. Por isso, os estudos sobre Perfil Comportamental são tão importantes. Eles são uma forma de mapear comportamentos humanos predominantes.
Conheça a história dos perfis
Antiguidade
Desde a antiguidade, o homem busca compreender melhor o comportamento humano. Tenta fazer isso de formas variadas, por meio de reflexões, observações e pesquisas.
E, veja que interessante, há muito tempo as classificações levam ao número quatro. Os gregos atribuíam aos quatro elementos básicos da natureza (fogo, água, terra e ar) a influência básica no comportamento das pessoas.
A observação do comportamento humano em quatro formas retrocede mais ainda no tempo, aos escritos judaico-cristãos. Em 590 a.C., o profeta Ezequiel via a humanidade corporificada em quatro criaturas viventes, cada uma com quatro faces (a de um leão, de um boi, de um homem e de uma águia). Essa visão foi repetida por volta de 96 d.C. na revelação de São João.
A igreja também escolheu ter quatro evangelhos no Novo Testamento, escritos por homens de quatro temperamentos diferentes: o espontâneo Marcos, o histórico Mateus, o espiritual João e o erudito Lucas.
Irenaeus, bispo de Lyon, explicou (em 185 d.C.) por que os quatro evangelhos eram necessários: “As criaturas viventes são quadriforme, e, portanto, o evangelho também é quadriforme”.
Hipócrates, frequentemente chamado de o pai da medicina Ocidental, por volta de 370 a.C propôs que o nosso temperamento é determinado pelo equilíbrio dos nossos quatro fluidos corpóreos essenciais:
• Sangue, se o nosso sangue predomina, somos alegres de temperamento.
• Bile negra, se é a nossa bile negra somos sombrios de temperamento.
• Bile amarela, se é a nossa bile amarela, somos entusiásticos de temperamento.
• Fleuma, e se é o nosso fleuma, somos calmos de temperamento.
Idade moderna
A ciência moderna há muito tempo descartou essa fisiologia antiga, mas ela foi a base para a fundação da medicina grega e romana. Isso porque os quatros fluidos (mais tarde chamados de humores) e os seus quatro temperamentos correspondentes descreviam padrões universais das pessoas.
Posteriormente, surgiram os conceitos: colérico, sanguíneo, fleumático e melancólico como tendências comportamentais das pessoas.
Referências aos quatro humores aparecem na poesia de Chaucer, nos ensaios de Montaigne, nos escritos científicos de Bacon e William Harvey e por toda a obra de William Shakespeare. Paracelsus, um médico vienense do século 16, criou a sua própria mitologia do temperamento, caracterizando as pessoas com quatro espíritos totêmicos: as mutáveis Salamandras, os industriosos Gnomos, as inspiradoras Ninfas, e os curiosos Silfos.
Durante décadas, esta premissa foi utilizada e desenvolvida, quando já na idade moderna, foi estudada por Carl Gustav Jung, médico e psiquiatra suíço, os traços de personalidade, mencionando a classificação dos indivíduos nos tipos: Produtor, sensitivo, intuitivo, analítico.
Através de pesquisas, que incluíam instrumentos estatísticos e conhecimentos de biofísica, o psicólogo norte-americano William Moulton Marston, no início dos anos 20, construiu o modelo DISC, que são as iniciais de Dominância, Influência, Estabilidade e Conformidade.
A partir da metodologia DISC, analisando e estudando mais de oito teorias, podemos pensar os perfis a partir de uma nomenclatura mais clara e objetiva:
- Executor
- Comunicador
- Planejador
- Analista

Espero ter conseguido lhe esclarecer a importância do autoconhecimento através dos perfis comportamentais.
Ao longo dos próximos artigos, explicarei com mais detalhes sobre cada um individualmente e todos os benefícios que você terá ao conhecer o seu perfil comportamental.
Lívia Amarantes

Acredita que quanto mais nos conhecemos, mais recursos temos para alcançar nossos objetivos!
Master Coach IBC, Business & Executive Coach IBC, Professional & Self Coach IBC, Especialização em Coaching Ericksoniano, Consultora em Análise Comportamental, Consultora 360º, graduada em Administração de Empresas – CRA 28116.
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E-mail: liviamarantes.consultoria@gmail.com