A busca pela perfeição

Quando o assunto é mudar o corpo, perder umas gordurinhas e ficar com as pernas mais torneadas, não tem mulher que não se encha de esperança. A busca pelo corpo perfeito, pelo padrão magro e definido é cada dia mais evidente entre o público feminino.

Do ponto de vista nutricional ter um corpo saudável é fundamental para sua saúde. Porém, corpo saudável não é sinônimo de corpo musculoso, tampouco zero celulite. Somos seres únicos, portamos biotipos diferentes, com necessidades nutricionais diferentes. Se olhar no espelho e se reconhecer no corpo que vemos é fortalecer nossa autoestima e amor próprio. Porém, quando essa situação acontece de uma forma “cobrada” é adoecer seu corpo e sua mente aos poucos.

O início de uma vida saudável, pode ser bem mais simples e prazeroso do que você imagina. Comece introduzindo alimentos mais naturais, esses que a natureza te fornece (legumes, hortaliças, frutas, carnes, ovos, peixes, castanhas e sementes) e reduza os alimentos ultraprocessados – aqueles que não reconhecemos seus ingredientes quando analisamos seus rótulos. Crie o hábito de se hidratar, o consumo regular de água beneficia nossa pele, cabelo e todos nossos órgãos. Tudo isso, dentro de um contexto prazeroso, com equilíbrio e leveza.

Com essas pequenas mudanças, nutrimos nossas células e valorizamos nosso corpo, sem deixar o prazer pela comida.

E, se você tiver dúvidas ou quiser saber mais sobre o assunto, deixe o seu comentário aqui ou nos envie um e-mail!

Dalyla Formagine

Dalyla é nutricionista clínica e esportiva, especialista em emagrecimento. Graduada pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES) e pós-graduada pelo Instituto de Pesquisa e Gestão de Saúde (IPGS).

Atuando desde 2012, tem como princípio uma linha de cuidado de emagrecimento saudável e duradouro. “Busco aproximar o paciente de uma vida saudável, sempre lhe dando autonomia de escolha. Deixar o paciente livre para expor suas dificuldades e estabelecer metas para que cada dificuldade seja superada, é fundamental em um atendimento nutricional. Existem comidas que nos abraçam, que trazem memórias, que nos deixam felizes, e isso, jamais pode ser retirado da mesa de alguém”.

E-mail: dalylaformagine@hotmail.com

De onde vem o divórcio?

Será que o amor simplesmente acaba? Será que o divórcio é sempre necessário ou poderia ser evitado? Imagine se, por meio da prevenção, pudéssemos eliminá-lo?

Primeiro vamos começar traçando algumas premissas. Não estou tratando aqui neste texto de relacionamentos abusivos ou que envolvam pessoas com transtorno de personalidade ou outras patologias graves. Falamos da maioria dos casais que se unem e acabam se perdendo em meio as diferenças dentro do relacionamento.

Segundo dados do IBGE, no ano de 2018, o número foi de 1 divórcio sentenciado em primeira instancia (com ação judicial) para cada 3 casamentos. Lembrando que aqui não temos os números relativos aos divórcios realizados em cartório, nem as dissoluções de união estável.

E neste ponto, há grande discussão a respeito do porque estamos enfrentando esta quantidade enorme de divórcios e surgem inúmeras teorias sobre quais seriam os motivos do aumento deste número nos últimos anos.

Mas, vou listar algo deveria ser unanimidade e, pude analisar isso durante anos trabalhando com casais em seu momento mais difícil dentro do relacionamento, qual seja, no divórcio.

Muitos casais optam pelo divórcio por traição ou por algum desvio de caráter ou comportamento do parceiro, mas esta não é a realidade da maioria. A maioria encerra a relação por problemas relacionados a comunicação efetiva com seu parceiro e por baixa autoestima.

É isso mesmo. E, pequenos ajustes na comunicação e no comportamento podem ajudar a evitar o fim do relacionamento e melhorar a vida a dois. Conteúdo que será aprofundado e detalhado nos próximos textos e vídeos que serão gravados sobre o assunto e inseridos na plataforma.

Deste modo, a conclusão a que chegamos é que podemos trabalhar a PREVENÇÃO dentro dos relacionamentos e EVITAR o divórcio, primando pela manutenção da família e felicidade do casal.

E, se você tiver dúvidas ou quiser saber mais sobre o assunto, deixe o seu comentário aqui ou nos envie um e-mail!

Kassia Angelo Astolpho

Acredita que a chave para relacionamentos duradouros vem da prevenção, identificando possíveis problemas futuros e, da manutenção diária da comunicação e cuidado entre o casal.

Kassia é advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, sócia do escritório de advocacia Valentim e Astolpho, atua no mercado jurídico há nove anos e é uma das idealizadoras Instagram @valentimeastolpho e também produz conteúdo em seu Instagram pessoal @kassiastolpho.

Atualmente é membro da Comissão de Direito de Família e Sucessões da OAB/ES e sua missão é ajudar as famílias a manterem seus laços fortalecidos.

E-mail: kassia@valentimeastolpho.com.br

Slow Beauty: um convite ao autocuidado

Babosa para nutrir os cabelos, chá de camomila para dar brilho, borra de café esfoliante e abacate para hidratar a pele. Certamente você ouviu falar sobre essas receitas e teve uma sensação nostálgica, pensando se tratar de “dicas de vó”. Mas é justamente esse resgate às tradições que o movimento slow beauty propõe: menos cosméticos industrializados e mais práticas de autocuidado.

Nos últimos anos, passamos a ter mais consciência dos produtos que consumimos e nos preocupamos mais em ter uma alimentação saudável e natural. Aprendemos a ler os rótulos no supermercado e a comprarmos alimentos orgânicos, menos processados e com teor reduzido de substâncias artificiais. E essa lógica se estendeu ao universo da beleza. Afinal, a pele é o maior órgão do nosso corpo, tudo que usamos nela pode chegar até a corrente sanguínea, e os cosméticos convencionais estão repletos de componentes tóxicos.

Na contramão desse movimento, a indústria da beleza se concentrou em oferecer produtos com performance química e tecnologia de ponta. Abusam da mensagem implícita de um ideal a ser alcançado, incentivando a busca das mulheres por uma beleza irreal, baseada em padrões estereotipados e inatingíveis.O slow beauty contraria essa tendência: propõe um novo olhar para os rituais de beleza. Mais abrangente, ele une beleza, alimentação e bem-estar.

A proposta é desacelerar. Livre dos excessos, ganha-se mais consciência do próprio corpo e até mesmo do processo natural de envelhecimento. Os rituais de beleza deixam de ser uma guerra contra os sinais do tempo e se transformam em uma celebração da qualidade de vida. Além disso, encoraja um pé no freio do consumo e uma maior preocupação com a procedência dos produtos, se apropriando do uso de matérias-primas da natureza.

O óleo de coco, por exemplo, pode ser usado de diversas maneiras, como pré-shampoo, hidratante corporal, demaquilante, reparador de pontas e até como enxaguante bucal. É possível nutrir a pele, os cabelos e as unhas com ingredientes que você tem na cozinha, frutas, ervas e óleos vegetais.

Não existe regra, nem um ritual de transição para o slow beauty. Há quem defenda (e eu tendo a concordar) que não adianta ser radical e excluir todos os cosméticos convencionais, pois tudo depende de ouvir o próprio corpo.

Acompanho o trabalho da Marcela Rodrigues, que é uma das mais conhecidas praticantes de slow beauty. Em seu blog ‘A Naturalíssima’, ela compartilha diversas receitas de cosméticos caseiros e rituais de beleza e diz: “a questão é que beleza natural é simples, mas a transição não é simplória, tampouco rápida. É muito mais do que fazer substituições e reproduzir receitas. Pede presença, calma, alma. Poético demais? E é. Mas também é um caminho de realismo com gentileza”. Essa tendência estimula cada vez mais mulheres a enxergarem o conceito de beleza com outros olhos. Muitas assumem seus cabelos cacheados, suas marcas do tempo e seu corpo “fora dos padrões”. Uma verdadeira libertação da cultura opressiva da beleza midiática, tão insistentemente disseminada. Devagar a gente entende que bonito mesmo é ser real.

Se quiser aprender um pouco mais sobre cosméticos naturais e orgânicos, deixe sua dúvida aqui!

Maraisa Marques é consultora de imagem, produtora de conteúdo e entusiasta da sustentabilidade na moda. Formada em Comunicação Social e atualmente se especializando em Semiótica. É autora do site Estilo com Alma, onde fala de imagem pessoal, consumo de moda consciente, beleza natural e autoconhecimento.

Conheça mais em: @estilocomalma | estilocomalma@gmail.com

A Âncora e o Observador

Nosso corpo foi preparado para sempre estar em estado de alerta, condição que é intensificada pelo mundo virtual e, por isso, temos certa dificuldade de desacelerar. Mas, da mesma maneira que os músculos, o cérebro também se desenvolve com o treinamento. E porque não treinar a mente para relaxar e não analisar, julgar ou criar expectativas o tempo todo? 

A mente é muito tagarela. Mas é possível transpassar esses estímulos e entrar em um estado mais profundo. A Monja Coen exemplificou bem essa possibilidade nos lembrando de quando entramos no mar. No início sentimos as marolas e ouvimos diversos sons. Depois, quando mergulhamos e estamos em profundidade, percebemos sons diferentes, mais quietos, às vezes é como se não houvesse som algum. O mesmo vale para a MEDITAÇÃO. No início percebemos a tagarelice da mente, mas se continuarmos no trajeto acessamos níveis mais profundos da consciência.

Meditar independe da sua escolha religiosa ou nacionalidade. É uma capacidade da mente humana que é pouco desenvolvida e que pode ser REDESCOBERTA. Essa prática estimula o autoconhecimento e autocontrole e pode ser incluída na nossa rotina diária. Meditar é estar presente, atento ao Agora! Ou seja, você pode meditar, por exemplo, enquanto corre, faz suas refeições, toma banho. Ao longo do dia, podemos nos habituar a deixar fluir os pensamentos e sentimentos e estarmos conscientes e atentos ao nosso estado interior. 

A ciência já sabe que existem benefícios físicos, mentais, psicológicos e de produtividade advindos da prática meditativa. Meditar equilibra as funções do corpo – desde harmonizar o sistema imunológico até levar a um estado de envelhecimento mais lento. Mas, é preciso iniciar, exercitar e deixar ser transformado. 

Apesar das diversas maneiras de praticar presença, a experiência de sentar-se confortavelmente, mantendo a coluna longa e o foco na respiração e nas sensações do corpo, nos traz uma oportunidade única de exercitar a capacidade de OBSERVAR. Meditar é cultivar o autoconhecimento, e a respiração se mostra uma ferramenta poderosa nessa jornada. O corpo controla a respiração e a respiração controla a mente. No estado de atenção plena a esse ato que nos mantêm vivos, temos a oportunidade de sair do automatismo do dia a dia e ter uma melhor percepção do nosso estado íntimo. No início você pode perceber muitos pensamentos passando pela sua tela mental, sentimentos surgindo, análises e julgamentos pipocando. Mas a medida que a respiração ganha atenção, os espaços entre os pensamentos são ampliados e acalmamos a mente – estado que traz uma maior compreensão da realidade que nos habita.

É essencial compreender que a mente não é o problema, mas, sim, como a percebemos e utilizamos. As rédeas da sua vida são sua responsabilidade, não da sua mente! A todo instante, pensamentos acerca de situações do passado retornam, projeções para o futuro surgem ansiosos, mas será que precisamos alimentar tudo isso? Será que tudo merece o nosso tempo e a nossa análise?

Essa reflexão não termina por aqui! Na nossa próxima conversa vamos aprofundar um pouco mais sobre as histórias que a mente nos conta!

Outro ponto relevante é que a meditação não precisa se resumir a um momento específico e individual! Podemos escolher levar essa experiência para o nosso dia dia. A respiração se torna uma ÂNCORA para momentos em que você precise de clareza mental para tomar decisões ou para te auxiliar naquelas situações de desequilíbrio emocional. O OBSERVADOR que você cultiva nas práticas meditativas pode estar presente sempre, te auxiliando nas relações interpessoais e na percepção de pensamentos, emoções e reações no trato com você e com o outro. Um instrumento que tem o potencial de aumentar a sua percepção de mundo e te auxiliar a agir com consciência e não no automatismo, que, geralmente, é acompanhado da reatividade. Sendo assim, a meditação nos oferece outro presente: a noção de sensibilidade. Isso porque, quando nos voltamos para nós mesmos somos capazes de acessar as nossas imperfeições e de olhá-las com amor, percebendo que são aspectos a serem lapidados. Então, no momento em que enxergamos o mesmo no outro percebemos que o não julgamento fala mais alto, e o que prevalece é a compaixão.

Se você quiser aprender um pouco mais sobre meditação e técnicas de respiração, deixe o seu comentário aqui!

Mayara Milaneze Bastos 

Acredita que a transformação começa quando iniciamos nossa jornada interna e que a harmonia mente-corpo-espírito é resultado de escolhas, instrução e trabalho diário com foco no amor!

Mayara é idealizadora do Instagram @desperta_ae , professora de Hatha Yoga e Reikiana. 

Formada em Engenheira Ambiental, atua também como servidora pública.
E-mail: mayaramilaneze@hotmail.com