Alguma vez na vida você já se perguntou ou fez alguma dessas análises?
“Gosto de pegar para fazer, não tenho paciência com quem é lento!”
“Sou muito desorganizada!”
“Gosto sempre de ter alguém por perto para validar ou apoiar o que
estou fazendo!”
“Gosto de tudo organizado, sou perfeccionista…”
Se sua resposta foi sim, parabéns!
Você é extremamente NORMAL!
O que também é bastante normal, é não termos a clareza de como “funcionamos”. Você deve estar pensando… Que loucura é essa?
E isso também é normal!
O que quero lhe dizer é que existe
uma forma de entendermos quem somos e como costumamos agir, de acordo com o
nosso próprio perfil comportamental. Ele que irá trazer nossas características,
pontos fortes e aqueles que precisamos desenvolver de acordo com as
necessidades da nossa realidade.
Quando temos clareza de quem somos e
como agimos, temos o poder de sermos o melhor que podemos SER para alcançarmos
tudo que DESEJAMOS!
São as nossas características que nos
fazem únicos e ao mesmo tempo, percebemos que parecemos com alguém, ou que
somos completamente diferentes.
Já se pegou dizendo: “Nossa, como me
dou bem com “fulano!”,
“Nossa, não consigo me relacionar com
“Beltrano”, como ele é diferente!”
Conhecer o seu perfil comportamental
pode ser a “virada de chave” em tua vida! Pelo fato de quanto maior sua clareza
em relação a seus comportamentos, pontos fortes, pontos de melhoria, suas competências
e habilidades. Entre tantas outras identificações que é possível descobrir
dentro de seu perfil comportamental.
Ter clareza de seu perfil
comportamental, também ajuda muito se relacionar melhor com as pessoas que
convive, pelo fato de entendermos que as diferenças entre nossas
características podem nos complementar e aumentar nossa empatia, para entender
que cada pessoa tem o seu próprio jeito de ser, e que há perfeição dentro de
quem ela é.
Se
você quiser aprender um pouco mais sobre perfil comportamental, deixe o seu
comentário aqui! Estarei lendo todos eles e preparando conteúdos maravilhosos
para responde-los!
Lívia Amarantes
Acredita
que quanto mais nos conhecemos, mais recursos temos para alcançar nossos
objetivos!
Master Coach IBC, Business
& Executive Coach IBC, Professional & Self Coach IBC, Especialização em
Coaching Ericksoniano, Consultora em Análise Comportamental, Consultora 360º,
graduada em Administração de Empresas – CRA 28116.
Uma verdade: toda roupa comunica uma mensagem. Temos um
armário cheio de coisas a serem ditas e, mesmo assim, não sabemos direito como
nos expressar.
No passado, a moda ditava as
tendências. Primeiro elas eram absorvidas pelas classes dominantes e depois
pela grande massa, que copiava o estilo dos mais nobres, numa tentativa de se
igualar através da imagem.
Depois isso mudou. E então a moda
ficou um tanto fluida e democrática. Mais tarde, passou a valorizar a autonomia
das pessoas para escolher o que vestir e, por consequência, a segmentação pela
estética diminuiu. Não existe apenas um padrão de referência a ser seguido.
Ainda que exista uma divisão entre luxo e moda popular, somos livres para
escolher nossas roupas (acredite, já existiram leis que determinavam o que cada
um podia vestir).
Quase um mundo ideal, não fosse
pelo ritmo acelerado que a moda passou a cuspir tendências. Onde já se viu
quatro, cinco, seis coleções por ano? Se a gente usa a moda para expressarmos
quem somos, então, quem “eu sou” muda a cada estação do ano? Como construir um
estilo? Será que tanta oferta ajuda mesmo na construção de uma identidade
através da aparência? Com essa quantidade de referência para seguir e pessoas
para se inspirar, será que sabemos se o que escolhemos foi por que realmente
gostamos? Ou porque fomos influenciados?
Cresci em meio a revistas como
Capricho, Toda Teen e Marie Claire que dividiam as mulheres em estilos
estereotipados como “patricinhas”, “hippies”, “nerds”, “roqueiras”, “góticas”e
“emos”.
Na adolescência e até jovem,
percebi que eu não me encaixava em nenhum desses estilos. Por mais que eu
sentisse necessidade de fazer parte de um grupo, eu gostava de tantas coisas
desconexas que chamei isso de ser estranha. E assim ficou acordado, durante um
bom tempo, entre mim e meu pequeno e tosco universo que ter estilo era coisa de
quem tem turma, pra sair igual.
Agora imagine que louco se todo
mundo se cansa de ser parecido e resolve se vestir de si mesmo? Imagine que
afronta, a coragem de ser complexo e ambivalente?
Eu estou escrevendo sempre, no
meu blog e no Instagram, reflexões sobre como a moda mudou e do quanto ela
agora nos permite sermos mais reais, mas também sobre como sofremos para
descobrir como nos expressar. Como é difícil separar o que “eu gosto” do que
“eu sou”.
Passei uma vida tentando separar o “quem sou eu” da fantasia do “quem eu gostaria de ser”. Estudando, aprendendo, errando, copiando e desconstruindo pré-conceitos. E esse é o único caminho possível: achar seu estilo apesar desse mundo infestado de tendências e regras a serem seguidas. Ainda assim, ele muda. O estilo muda quando nós também mudamos. Se tem uma coisa que eu aprendi, depois de tudo o que vivi e estudei em moda, é que a gente só sente que encontrou um estilo quando damos valor à nossa intuição. Só assim conseguimos comunicar uma mensagem coerente. Aquela vozinha, sabe, te dizendo que você não precisa se encaixar em nada pra ser autêntica? Isso é o que eu chamo de estar vestida de mim mesma.
Se quiser aprender um pouco mais sobre estilo, deixe sua dúvida aqui!
Maraisa Marques é consultora de imagem, produtora de conteúdo e entusiasta da sustentabilidade na moda. Formada em Comunicação Social e atualmente se especializando em Semiótica. É autora do site Estilo com Alma, onde fala de imagem pessoal, consumo de moda consciente, beleza natural e autoconhecimento.
Conheça mais em: @estilocomalma | estilocomalma@gmail.com
Em dias de Coronavírus precisamos refletir sobre vários aspectos. A saúde física, obviamente, em primeiro lugar, precisa ser preservada e por isso, devemos seguir todas as orientações que temos recebido de médicos, OMS (Organização Mundial da Saúde) e do governo em geral.
A saúde mental precisa de cuidados também, pois o isolamento pode trazer transtornos de ansiedade, por exemplo. Não sabemos como lidar bem com esse tipo de situação e a ansiedade pode bater a nossa porta. Para isso, busque fazer o que você nunca encontrava tempo para fazer: ler livros, assistir a filmes, arrumar aquela gaveta que já não cabe uma blusa sequer, ou as pastas de documentos, afinal de contas, teremos tempo suficiente para preencher a Declaração de Imposto de Renda.
Outra saúde que não pode ser deixada de lado e que tem sido muito afetada pelo COVID-19 é a financeira. Há quem diga que teremos mais doentes por problemas financeiros do que pelo próprio vírus. Esse é um fato que precisa ser observado com carinho, até porque o desequilíbrio financeiro traz todo o resto: a baixa imunidade, a ansiedade, a depressão, as doenças cardiológicas.
Em tempos de crise falar de reserva de emergência é quase loucura. Mas temos que falar, afinal de contas quem se preparou durante a vida e conseguiu construir uma reserva vai precisar utilizá-la para pagar algumas contas, se necessário.
Teremos empresas em maus lençóis,
contratos suspensos ou até mesmo cancelados, muitas correndo o risco de fechar
as portas e seus funcionários mais uma vez sofrendo com o retorno das altas
taxas de desemprego.
E é por isso que se constrói uma
reserva de emergência. Para momentos de crise, seja financeira, desemprego,
saúde. Agora o momento é de se cuidar em todos os sentidos, deixar o desespero
de lado e olhar para suas finanças com outros olhos. Se para o equilíbrio todo
polo negativo precisa de um negativo, vamos pensar com um outro olhar sobre a
crise financeira: agora é a hora de você começar a guardar dinheiro se ainda
não começou e a hora de aumentar sua reserva de emergência, afinal, isolados,
não teremos lazer, cinema, shows, festas, restaurantes, bares.
É hora de usar a criatividade para colocar a vida financeira no eixo e usar todos os recursos tecnológicos disponíveis para nos unirmos e nos conectarmos com aqueles que precisam também se isolar, para mantermos todas as saúdes em dia.
Se você quiser tirar alguma dúvida, deixe o seu comentário ou mande um e-mail!
Herica Pacheco Gomes
Amante de finanças desde muito cedo, Herica se especializou em Educação Financeira e hoje segue auxiliando quem precisa se organizar financeiramente para ter um futuro de qualidade. Coach pelo IBC e formada em Direito e Marketing, atuou por mais de 18 anos com Marketing Educacional e hoje atua na área de desenvolvimento pessoal e profissional, especialmente na área de finanças, e está Diretora de Capital Humano da ABRH/ES onde pratica o voluntariado ensinando e aprendendo sempre.
COMO IDENTIFICAR OS INDÍCIOS QUE PODEM FUTURAMENTE GERAR O DIVÓRCIO?
O foco das pessoas, normalmente,
é realizar a análise das causas de determinado problema após a sua ocorrência e,
muitas vezes está situação acaba de forma dolorosa. Ou seja, a pessoa espera
acontecer o divórcio para posteriormente pensar: “Nossa, mas, porque chegamos a
este ponto?” E. somente assim, começa a analisar quais foram as reais causas
deste acontecimento.
Entretanto, como toda doença
possui sintomas, o divórcio, também, apresenta seus “sintomas” que se
identificados poderão ser tratados e com isso trabalhamos a prevenção.
Para descobrir se estamos sendo vítimas
destes sintomas existem alguns pontos que os cônjuges ou companheiros precisam
analisar:
Eu tenho receio de conversar com meu parceiro ou
parceira sobre assuntos triviais? E sobre questões importantes?
Nós conseguimos realizar acordos e combinados
sobre o funcionamento da casa e dos filhos para que não recaiam todas as
tarefas sobre uma pessoa?
Existe diálogo e planejamento financeiro entre o
casal em prol da família?
Qualquer questão levantada por um dos parceiros
é motivo de discussão?
Meus filhos estão tendo problemas de
comportamento na escola? Tenho sido chamado com frequência para abordar
questões comportamentais?
Tenho rendido menos que gostaria no trabalho,
pois sempre me preocupo em resolver problemas que surgem?
Se você respondeu SIM a pelo
menos uma destas perguntas, este é o seu ponto de atenção no relacionamento.
Foque nele e trabalhe para sua resolução. Se você respondeu SIM a diversas ou a
todas as perguntas, este é o momento de parar e rever o relacionamento como um
todo, para que sejam encontradas soluções para cada questão levantada. Lembre-se
que o foco é a resolução do problema para a manutenção do relacionamento.
Ao identificar a sua situação,
tenha em mente que não podemos controlar ou mudar as atitudes dos outros, mas
podemos mudar as nossas posturas. Entenda que seus relacionamentos são reflexos
de suas atitudes.
Comece conhecendo sua própria
vida, seus anseios, seus objetivos. Trabalhe o autoconhecimento. Depois
torne-se uma pessoa melhor, evolua, aprenda, estude, leia e tenha
autoconfiança. Quando a sua “casa” interior estiver arrumada, comece a
trabalhar diretamente o seu relacionamento.
O relacionamento é uma via de mão
dupla, e devemos entrar nele para amar e servir o outro de maneira
incondicional. Deste modo, quando há um bem maior a ser cuidado, que é o
bem-estar da família, todos começarão a construir algo forte e a trabalhar em
prol uns dos outros.
Então, comece agora, identifique
onde estão os possíveis indícios dentro do seu relacionamento e comece a
trabalhar para curar estas questões uma a uma para que sua união seja
fortalecida e nunca quebrada.
Se curtiu este conteúdo ou quer saber mais sobre o assunto, deixe seus comentários e me siga nas redes sociais @kassiastolpho e @valentimeastolpho.
Kassia Angelo Astolpho
Acredita que a chave para relacionamentos duradouros vem da prevenção, identificando possíveis problemas futuros e, da manutenção diária da comunicação e cuidado entre o casal.
Kassia é advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, sócia do escritório de advocacia Valentim e Astolpho, atua no mercado jurídico há nove anos e é uma das idealizadoras Instagram @valentimeastolpho e também produz conteúdo em seu Instagram pessoal @kassiastolpho.
Atualmente é membro da Comissão de Direito de Família e Sucessões da OAB/ES e sua missão é ajudar as famílias a manterem seus laços fortalecidos.
Talvez eu não consiga te responder com este texto apenas,
mas estamos só no começo da nossa conversa aqui nesta coluna.
Eu gosto muito de biografias, acho que elas ajudam muito a descobrir os por quês da nossa história, sempre você enxerga o outro através de você. Então vou contar alguns fatos que aconteceram comigo antes de eu começar a empreender e em algum momento tudo se juntou e fez sentido pra eu seguir esse caminho, mesmo sem saber aonde ele vai dar.
Geralmente, as pessoas começam a empreender por querer aumentar a sua renda, porque estão infelizes no trabalho, por oportunidade ou por ser um estado de espírito onde, mesmo que tudo não esteja 100% como você sonhou, geralmente você é a pessoa mais feliz da sala. Bom, esse último caso é quem tem mais chance de dizer que o empreendedorismo é parte de sua essência.
Quando eu olho para trás vejo muitas atitudes
empreendedoras em mim, desde cedo, mas eu quis seguir um caminho de trabalhar
para outras pessoas primeiro e isso me ajudou muito.
Na minha infância eu lembro de brincar demais de dar aula ou ser dona de comércio. Quando eu entrei na adolescência eu iniciei com umas ideias de vender coisas, no verão eu e minha amiga vendíamos bijuterias, eu tentei promover festas, mesmo sem precisar de dinheiro eu queria fazer algo. E apesar de ter ficado bem perdida em relação ao curso para o qual eu prestaria vestibular, quando entrei na faculdade, na semana seguinte, me inscrevi em uma agência de estágios. Eu consegui emprego bem cedo e antes de me formar também pegava trabalhos de assessoria em publicidade para fazer de noite e nos finais de semana.
E você, quais são seus projetos preferidos? O que faz
você acordar cedo ou ficar noites em claro? O que faz seu coração ficar feliz?
Claro que antes mesmo de entrar na faculdade eu já queria empreender, mas não sabia como, com quem, em qual atividade etc. E eu me dediquei a estudar muito e comecei a mudar de área, pois já não estava mais feliz com meu trabalho sob nenhum aspecto. Eu me senti muitas vezes frustrada por não poder dar ideias maiores, não conseguir ser ouvida, participar da forma como eu gostaria e até por não ver outros da equipe perseguir metas como eu.
Contudo, a pior sensação de ser empreendedor e não trabalhar na sua empresa é não poder disseminar suas ideias, se limitar a gestão e sonhos de outra pessoa. Temos outros desafios com nossas empresas? Sim, muitos, mas isso já será conversa para outros textos.
Para encerrar, pense nas suas escolhas, nas suas atitudes nos últimos tempos, depois pense em seus sentimentos com relação a cada acontecimento. Pronto, sua resposta já pode ser dada!
Me conta, você nasceu ou não para empreender?
E, se você tiver dúvidas ou quiser saber mais sobre o assunto, deixe o seu comentário aqui ou nos envie um e-mail!
Lorena Milaneze
Acredito que o mundo possa ser um lugar melhor para as
mulheres e dedico todos os dias a fazer isso acontecer!
Sou empreendedora desde 2009 e este foi um sonho que cultivei desde a infância. Atuo como Consultora de Empresas, Educadora Financeira, Coach, Escritora, Palestrante e sou apaixonada pelo desenvolvimento feminino.
Amo a minha família, sou esposa do Ricardo e mãe do Enrico.
Na nossa última conversa começamos a abordar a meditação,
uma ferramenta poderosa que nos auxilia a cultivar presença e a olhar de forma
consciente para nós!
Se você experimentou a meditação com a expectativa de
tentar não pensar em nada, desculpe, mas esse não é o caminho! Meditar não é
parar de pensar, de forma alguma! Na meditação deixamos a mente fluir, com
pensamentos e emoções vindo a tona. A questão é que podemos escolher não se
identificar com o que aparece na nossa tela mental, não julgar…não alimentar…apenas
observar, ter a percepção de que aquele aspecto está passando, naquele
instante, por você.
A partir do momento que você escolhe não se identificar
com as histórias que a mente conta, você está livre!
Vamos para prática! Lembre-se: a respiração é a nossa
âncora!
Experimente sentar-se confortavelmente, mantendo a coluna
estável, e feche os olhos! Relaxe todo o corpo…
Leve a atenção para a sua respiração…mantenha o foco
nesse ato divino que nos permite viver! Respiração profunda e tranquila…sem
pressa!
Se você se perceber distraído em pensamentos, emoções ou
mesmo com ruídos, identifique que esse aspecto existe e retorne para você, para
o seu corpo, para a sua respiração.
Se coloque como um observador da mente e do ambiente ao
seu redor, mantendo a respiração como aliada para te trazer ao presente, que é
o único momento que existe…nesse instante, aqui e agora, a meditação é o
presente.
Em um momento posterior você pode relembrar o que foi
identificado na meditação e definir se algo precisa ser realmente resolvido ou
se é uma história criada pela mente e não há necessidade de aprofundar.
Perceba que a meditação não é uma fuga, mas um momento de
presença, de clareza mental! É uma prática de autoconhecimento!
Experimente todos os dias parar, nem que seja por 5
minutos, para respirar de forma consciente…para apenas se observar. É um
presente que você se dá! Não precisa criar expectativas…apenas deixe fluir!
Aos poucos, tente ampliar esse tempo…um dia, exercer
essa presença vai ser algo natural durante todo o seu dia!
Com o tempo, a respiração toma conta de todo o seu corpo
e você começa a perceber os espaços entre pensamentos e emoções…reconhece que
você tem o poder de escolha sobre a sua mente…percebe que você é muito mais
que seu corpo físico, suas crenças, seu gênero, seu trabalho – estamos além de
aspectos materiais.
E, se você tiver dúvidas ou quiser saber mais sobre o assunto, deixe o seu comentário aqui ou nos envie um e-mail!
Mayara Milaneze Bastos
Acredita que a transformação começa quando iniciamos nossa jornada interna e que a harmonia mente-corpo-espírito é resultado de escolhas, instrução e trabalho diário com foco no amor!
Mayara é idealizadora do Instagram @desperta_ae , professora de Hatha Yoga e Reikiana.
Este é um questionamento bem
corriqueiro entre os futuros cônjuges e preciso destacar a importância da
escolha certa. Não basta somente ir ao cartório e casar no regime padrão, que é
o da Comunhão Parcial de Bens. O ideal é que a realidade do casal seja avaliada
de maneira individualizada, para que seja definido o melhor regime de bens.
Analisamos se os cônjuges possuem
patrimônio anterior ou não, se a família possui patrimônio, qual interesse de
ambos os nubentes com relação a divisão deste patrimônio em caso de divórcio,
falecimento ou em caso de recebimento de herança ou doações, dentre outras
coisas.
A lei estipula a existência dos
seguintes regimes:
➡️ COMUNHÃO PARCIAL DE BENS: trata-se do regime que prevalecerá, caso os noivos não façam pacto antinupcial, não optando por outro regime. Neste regime, em resumo, em caso de divórcio serão divididos os bens adquiridos onerosamente após o casamento, ainda que somente em nome de um dos cônjuges. Entretanto, os bens adquiridos anteriormente ao casamento, os bens que vierem durante o casamento, por doação ou sucessão e os bens adquiridos com valores exclusivamente pertencentes a um dos cônjuges substituindo bens existentes anteriormente ao casamento, os bens de uso pessoal, livros e instrumentos de profissão, os proventos do trabalho pessoal, as pensões e outras rendas semelhantes, não serão divididos.
➡️ COMUNHÃO UNIVERSAL DE BENS: Neste regime haverá a partilha de todos os bens, com pequenas exceções, não havendo diferenciação se foram adquiridos antes ou depois do casamento.
➡️ PARTICIPAÇÃO FINAL NOS AQUESTOS: pouco falado, mas citado pela lei, este regime é misto, pois durante o casamento aplicam-se as regras da separação de bens, mas com a dissolução da união, aplicam-se as regras da comunhão parcial. Ou seja, durante a constância do casamento a administração dos bens é individual e livre, mas com o divórcio, serão apurados os bens que foram adquiridos onerosamente após a constância do casamento e será feita partilha dos mesmos.
➡️ REGIME DE SEPARAÇÃO DE BENS: neste regime cada cônjuge realizará livremente a administração de seus bens e com o término do enlace, separam-se os bens que são de propriedade de cada um.
➡️ REGIME SEPARAÇÃO OBRIGATÓRIA DE BENS: existem algumas hipóteses em que o regime de separação é imposto aos nubentes, não podendo os mesmos optar por outro. E o exemplo mais comum é o da pessoa maior de 70 (setenta) anos e de todos os que dependerem, para casar, de suprimento judicial.
E aqui, para escolha do regime de
bens ideal, devemos analisar não somente as possibilidades em caso de
separação, mas, também, em caso de falecimento de um dos cônjuges.
É importante esclarecer que a
escolha do regime de casamento não traz implicações somente com relação ao
divórcio, mas também, influencia na determinação da herança do cônjuge
sobrevivente.
Na hipótese da existência de
filhos, a concorrência do cônjuge sobrevivente (ele será herdeiro junto com os
demais ou não) será a seguinte.
➡️ No REGIME DA COMUNHÃO
UNIVERSAL DE BENS, no qual todo o patrimônio adquirido antes e depois do
casamento pertence a ambos os cônjuges, o sobrevivente não será herdeiro, pois
já terá direito a metade do patrimônio do casal pela meação.
➡️ No REGIME DA COMUNHÃO PARCIAL
DE BENS existem os bens comuns, que são aqueles adquiridos onerosamente na
constância do casamento e que fazem parte do patrimônio do casal, e os bens
particulares, adquiridos anteriormente ao enlace. Neste caso o cônjuge
sobrevivente será herdeiro dos bens particulares e não será herdeiro dos bens
comuns, visto que, com relação ao último, já possui metade do patrimônio pela
meação.
➡️ No caso da SEPARAÇÃO DE BENS,
se estivermos diante da modalidade convencional, ou seja, quando há escolha dos
cônjuges, o sobrevivente será herdeiro.
➡️ Entretanto, quanto a SEPARAÇÃO
OBRIGATÓRIA, que é determinada por lei, não haverá nem meação nem herança.
Em todos os casos, quando o
falecido não possuir descendentes (filhos) e tão somente houver ascendentes,
independente do regime, o cônjuge sobrevivente sempre será herdeiro,
concorrendo (juntamente) com os primeiros. E se o falecido não tiver filhos nem
pais, o cônjuge sobrevivente herdará a totalidade da herança independente do
regime.
O que precisa ficar claro é a
importância da escolha do regime certo para cada casal, para que sua família
fique amparada nas situações acima citadas de acordo com a vontade dos
proprietários do patrimônio.
E, se você tiver dúvidas ou
quiser saber mais sobre o assunto, deixe o seu comentário aqui ou nos envie um
e-mail!
Kassia Angelo Astolpho
Acredita que a chave para relacionamentos duradouros vem da prevenção, identificando possíveis problemas futuros e, da manutenção diária da comunicação e cuidado entre o casal.
Kassia é advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, sócia do escritório de advocacia Valentim e Astolpho, atua no mercado jurídico há nove anos e é uma das idealizadoras Instagram @valentimeastolpho e também produz conteúdo em seu Instagram pessoal @kassiastolpho.
Atualmente é membro da Comissão de Direito de Família e Sucessões da OAB/ES e sua missão é ajudar as famílias a manterem seus laços fortalecidos.
Dias atrás, numa rodada de conversa só de mulheres,
falávamos sobre as celebridades da cidade de como algumas vivem só de aparência
(opinião de algumas pessoas). De repente, Carmem*, uma das amigas, diz: “só
mesmo entrando no Big Brother para ficar milionária”.
Diante dessa afirmação, eu não me contive e de imediato respondi: “não precisa se expor tanto e deixar sua família por 3 meses para ser milionária, até porque, desde o momento em que você conquista R$ 1 milhão, você já é milionária, então se quer ter R$ 1 milhão, vem comigo que ensino a chegar lá.”
Todas ficaram me olhando e achando graça, como se eu estivesse
falando um absurdo, algo surreal. Mas, continuaram na mesma: sem R$ 1 milhão.
É bem verdade que as pessoas colocam um peso muito grande
sobre a palavra milionário, quando na verdade, como já dito, ao chegar a R$ 1
milhão você já é milionário.
É fácil juntar esse valor? Não para aqueles cujo
comportamento em relação aos recursos financeiros não é saudável. Entretanto,
se você tem hábitos saudáveis e controlados e já consegue guardar um percentual
da sua renda, sim, é muito mais fácil. Claro que para quem está sem renda,
guardar dinheiro não é uma possibilidade, então o primeiro caminho é buscar a
renda. Para aqueles que possuem renda mensal, hábitos saudáveis são essenciais
para iniciar um planejamento financeiro.
Hábitos saudáveis somados a uma sistematização para guardar
dinheiro te fazem alcançar os objetivos que você traçar, independentemente do
valor que cada um deles têm.
*O nome foi modificado para preservar a identidade da mulher.
E, se você tiver dúvidas ou quiser saber mais sobre o assunto, deixe o seu comentário aqui ou nos envie um e-mail!
Herica Pacheco Gomes
Amante de finanças desde muito cedo, Herica se especializou em Educação Financeira e hoje segue auxiliando quem precisa se organizar financeiramente para ter um futuro de qualidade. Coach pelo IBC e formada em Direito e Marketing, atuou por mais de 18 anos com Marketing Educacional e hoje atua na área de desenvolvimento pessoal e profissional, especialmente na área de finanças, e está Diretora de Capital Humano da ABRH/ES onde pratica o voluntariado ensinando e aprendendo sempre.
Empreendedorismo não é algo simples e sensitivo como muitas acreditam. Não depende de sorte ou apenas de talento. Vamos dividir experiências, vou compartilhar muitas histórias de mais de 10 anos empreendendo e falar quais ferramentas realmente funcionam com minhas clientes no dia a dia raiz do mundo empreendedor. Vem conosco!
E, se você tiver dúvidas ou quiser saber mais sobre o assunto, deixe o seu comentário aqui ou nos envie um e-mail!
Lorena Milaneze
Acredito que o mundo possa ser um lugar melhor para as
mulheres e dedico todos os dias a fazer isso acontecer!
Sou empreendedora desde 2009 e este foi um sonho que cultivei desde a infância. Atuo como Consultora de Empresas, Educadora Financeira, Coach, Escritora, Palestrante e sou apaixonada pelo desenvolvimento feminino.
Amo a minha família, sou esposa do Ricardo e mãe do Enrico.