Sempre nas reuniões online aparece aquela: “vou fechar meu microfone por causa do meu filho, ele está atrapalhando” ou “vou ter que sair rapidinho por causa da minha filha, desculpa.”
Eu também já pedi desculpas e outro dia me peguei fazendo de novo no Clubhouse, por quê?
Por instinto pedimos desculpas por sermos produtivas?
Acho que o mundo deveria nos agradecer por tentarmos servir a sociedade sendo mães, mulheres e profissionais. Não é fácil, muitos dias tentamos entender a motivação de quem resolveu queimar um sutiã e começar essa história de liberdade feminina… Mesmo sabendo que muitas se sentem podadas depois dos filhos, na verdade, não são os filhos, somos nós e o ecossistema que gera essa dificuldade de achar o equilíbrio e, é claro que vem culpa e frustração.
Mesmo você não concordando comigo, sei que você alterna entre, vou largar tudo, não sei como fazer isso e por outro lado, acaba olhando para os seus clientes abençoados, as pessoas que trabalham com você e pensa: poxa, eu tenho muito a fazer, posso acrescentar muito, preciso continuar!
E uma mulher faz diferença em qualquer equipe ou projeto, somos amor e doação. Não pare, o mundo coorporativo ficaria pior.
Por outro lado, seja justa, seu filho(a) merece atenção e explicações, afinal o trabalho invadiu a casa dele! Aqui a mamãe era só minha, agora tem câmera, notebook, um monte de gente estranha querendo a atenção dela e um pouco de falta de paciência!
Precisamos criar uma geração que tem prazer no trabalho, que aprenda agora que pode trabalhar de qualquer lugar, fazendo o que ama.
Só que para variar, você é espelho, se não fizer isso antes, ele vai aprender o quê? Pense no que quer ensinar!
Viva e ensine liberdade, esse é o objetivo e legado do empreender, do intraempreendedor e do maternar. Faça o que ama. E por favor, motive e ajude outras a fechar essa equação.
E se me encontrar em uma reunião, não me peça desculpas por ser produtiva, vai lá e faz o seu melhor!
Lorena Milaneze
Acredito que o mundo possa ser um lugar melhor para as mulheres e dedico todos os dias a fazer isso acontecer!
Sou empreendedora desde 2009 e este foi um sonho que cultivei desde a infância. Atuo como Consultora de Empresas, Educadora Financeira, Coach, Escritora, Palestrante e sou apaixonada pelo desenvolvimento feminino.
Amo a minha família, sou esposa do Ricardo e mãe do Enrico.
Muitos não empreendem ou desistem por pensarem que ter um negócio é um dom ou coisa do destino.
Só que esquecemos que somos ilimitados, abundantes e podemos escolher e criar nossas histórias. Você pode acreditar e seguir ou talvez seu ceticismo me pergunte: mas por que já tentei e não deu certo? Por que as coisas não acontecem do jeito que eu planejo ou quero?
1° Sua história não tem que ser e não será igual das outras pessoas
2° Nem sempre nós mesmos sabemos ver o melhor caminho, muitas vezes precisamos de ajuda. É normal, mas muitos decidem quebrar a cara a vida toda. Pesquise, todos os grandes empreendedores tiveram mentores, consultores, alguém que tivesse capacidade de ajudar e estivesse fora dos desafios.
3° Empreender requer constância e disciplina. Se você está com pressa nem venha para cá, porque estas histórias de sorte, acertar de primeira, enriquecer rápido e fácil, pouco trabalho, é balela. O que existe é vontade e esforço além da média.
Por último, se ainda está em dúvida, pegue um papel, divida ao meio, coloque de um lado como é a vida fora do empreendedorismo e do outro lado, como é a sua vida à frente do seu negócio. São duas escolhas, duas vidas, duas opções.
Coloque os prós e contras, rotina, ganhos, perdas e como se sente. Isso vai te ajudar muito a visualizar aonde é o seu lugar no mundo e te ajudar a escolher.
Sua vida, suas escolhas e nem sempre as oportunidades estarão disponíveis.
Lorena Milaneze
Acredito que o mundo possa ser um lugar melhor para as mulheres e dedico todos os dias a fazer isso acontecer!
Sou empreendedora desde 2009 e este foi um sonho que cultivei desde a infância. Atuo como Consultora de Empresas, Educadora Financeira, Coach, Escritora, Palestrante e sou apaixonada pelo desenvolvimento feminino.
Amo a minha família, sou esposa do Ricardo e mãe do Enrico.
Não foi o ano que mais faturamos, não foi o ano que mais estivemos em contato e isso causou muitos conflitos entre as sócias, não foi o ano em que o nosso ego foi mais massageado, pelo contrário, diversas vezes questionamos a nossa capacidade, mas foi incrível demais e quero deixar aqui documentado o que mais impactou e o que aprendi para o meu negócio e para a minha vida:
Aprendi a ouvir de verdade
Desde 2011 ministro palestras e também faço atendimentos individuais e em grupo. Quando trabalhamos vendendo educação e conhecimento adquirimos o péssimo hábito de falar mais do que ouvir, mesmo que você se policie com relação a isso, as pessoas a sua volta te levam a acreditar que é mais interessante que você fale. Com tudo acontecendo no modo virtual e tantas mudanças enfrentadas pelas pessoas, comecei a perceber que eu precisava ouvir mais para entender este novo ser humano em meio a pandemia. E por que não, me entender também? Aprendi a ouvir mais e a falar menos, porém com mais qualidade e assertividade.
Nos livramos dos papéis e coisas acumuladas
Entregamos nosso escritório em novembro e como foi libertador nos livrarmos do nosso estoque quase todo, de muitas coisas que não usávamos e transformar a papelada em arquivos virtuais. Eu amo papel, definitivamente não sou a mais digital, mas agora estou focada nos papéis importantes e certos, e percebi como é melhor operar desta forma. Vamos esvaziar a mochila para deixar a vida mais leve!
Todo nosso conhecimento não vale de nada se seu emocional estiver um caco
Posso falar que o que me salvou nesta pandemia foi meu emocional. Quantas pessoas ficaram pelo caminho pelo simples fato de não terem dado foco a isso. Seu conhecimento, currículo, rede de relacionamentos, clientes, histórico de conquistas são importantes? Demais. Mas se o seu emocional estiver um caco, você pode nem levantar da cama e não consegue fazer todo o resto trabalhar para você. Foco nisso urgente!
Precisamos de bem menos do que imaginamos, mas isso não pode nos fazer pequenos
Não quero levantar a bandeira da escassez, aliás trabalhamos com crescimento e desenvolvimento de negócios, mas toda essa situação mostrou que a acumulação de tarefas, coisas, compromissos, estresse em prol de coisas que você nem sabe explicar, faz de você pequeno. Precisamos de uma única coisa, que a nossa vida faça sentido para nós e de preferência para outras pessoas. Perdemos muitas pessoas rapidamente, sem poder levantar do sofá e fazer algo a respeito, então no final, quando você tira todo o barulho e agitação, o que fica? O que ficará? Em 2021 com certeza vamos começar a entender a dinâmica sistêmica, o que fazemos, mesmo que pouco, está impactando tudo e todos. Foque mais nisso!
Ficar em silencio e ouvir seus próprios pensamentos pode ser perturbador para muita gente
O isolamento dos nossos círculos de convivência, potencializou nós mesmos. Silenciar é muito difícil, e quem tinha coisas a resolver, foi obrigado a fazer sua faxina. Quem de nós não tem coisas pendentes com nós mesmos? Com os outros então, nem se fala. Espero que você tenha colocado muita coisa no lugar, mesmo que seja perturbador ter que refazer acordos, olhar para a parte feia, falar do que não funciona e iniciar uma mudança, é necessário para seguir nosso caminho. Fiz minha faxina, tive noites de insônia e aprendi muito com cada um que ajudei neste processo. Fique mais em silêncio com você mesmo em 2021!
Lorena Milaneze
Acredito que o mundo possa ser um lugar melhor para as mulheres e dedico todos os dias a fazer isso acontecer!
Sou empreendedora desde 2009 e este foi um sonho que cultivei desde a infância. Atuo como Consultora de Empresas, Educadora Financeira, Coach, Escritora, Palestrante e sou apaixonada pelo desenvolvimento feminino.
Amo a minha família, sou esposa do Ricardo e mãe do Enrico.
Você já percebeu que o professor é o principal responsável pela formação dos cidadãos, da sociedade? Com auxílio dos pais, que educam suas crianças, os professores estão na função de escolarizar, ensinar, inserir esses pequenos seres na sociedade.
E, por vivermos numa sociedade capitalista, é essencial que essa sociedade seja desde cedo construída de forma que entenda a importância do consumo, do dinheiro e por isso, entenda que essa relação sociedade x finanças precisa ser saudável.
Quanto mais cedo levamos educação financeira às crianças, mais natural se torna essa relação com o dinheiro e mais rapidamente a sociedade se forma dentro de um cenário de sustentabilidade.
Sabemos que saúde financeira é um dos alicerces do cidadão consciente e saudável. Se ela vai mal, todas as outras saúdes (física, mental, espiritual) podem ser afetadas, muitas vezes de forma grave.
Nas empresas não é diferente, afinal, nela também há um papel social a ser cumprido que pode começar de dentro pra fora, desenvolvendo seus colaboradores e permitindo que eles levem essa transformação para suas famílias.
No lugar de oferecer empréstimo consignado, ofereça educação ao seu colaborador e tenha, junto com ele, resultados incríveis de comportamento, produtividade e lucratividade.
Por isso, nesse 15 de outubro de 2020 e em todos os outros dias, parabenizamos a todos professores e educadores financeiros, que nessa jornada levam transformação à famílias, crianças, empresas… à sociedade!
Herica Pacheco Gomes
Amante de finanças desde muito cedo, Herica se especializou em Educação Financeira e hoje segue auxiliando quem precisa se organizar financeiramente para ter um futuro de qualidade. Coach pelo IBC e formada em Direito e Marketing, atuou por mais de 18 anos com Marketing Educacional e hoje atua na área de desenvolvimento pessoal e profissional, especialmente na área de finanças, e está Diretora de Capital Humano da ABRH/ES onde pratica o voluntariado ensinando e aprendendo sempre.
Setembro chegou e com ele a primavera, as ruas floridas, os dias ensolarados enaltecendo a beleza da natureza.
Mas, setembro também é tempo de lembrar da campanha de Prevenção ao Suicídio. Desde 2014 a Associação Brasileira de Psiquiatria – ABP, em parceria com o Conselho Federal de Medicina – CFM, organiza o Setembro Amarelo.
Todo ano é registrado mais de 1 milhão de casos de suicídio no mundo. No Brasil, 1 pessoa morre a cada 45 minutos. Segundo as entidades citadas acima, 96,8% dos casos são provenientes de transtornos mentais, sendo a depressão o principal deles.
Os motivos que levam uma pessoa a atentar contra a própria vida são inúmeros, mas sabe-se que o desequilíbrio financeiro tem grande contribuição para sintomas como ansiedade, tristeza, angústia e depressão.
Segundo uma pesquisa realizada pelo SPC Brasil em parceria com o Banco Central, 65,6% dos inadimplentes no Brasil sentem depressão. Quatro em cada dez (39,2%) consumidores inadimplentes têm o hábito de fazer compras por impulso, sendo que 43,1% são mulheres.
A falta de autocontrole e o acesso fácil ao crédito vem provocando o adoecimento da população e deixando famílias endividadas. O cartão de crédito tem sido o vilão das famílias, sendo responsável por 78% das dívidas, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC – ago 2020), realizada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).
É urgente e necessária a mudança de comportamento em relação aos recursos financeiros por parte da população, para que a situação melhore, para que as emoções estejam equilibradas e as atitudes sejam mais saudáveis.
O dinheiro tem uma relação direta com as emoções, com os sentimentos, por isso é essencial que as pessoas busquem estudar e se conscientizar de que a mudança de hábito é o principal caminho até a educação financeira e o fim das dívidas.
Para quem está querendo começar, o primeiro passo é entender de verdade essa necessidade. Fazer por fazer não vai te levar a outro cenário. Enxergar a necessidade e traçar metas para alcançar objetivos de vida é o que pode fazer você mudar de vida e sofrer a melhor transformação que você possa imaginar.
Comece pensando nos seus objetivos de vida e criando a consciência de que a mudança é perfeitamente possível. Depois, estabeleça teto para os gastos, para as despesas e cumpra com o estabelecido. Crie o hábito de guardar parte do dinheiro que passa pelas suas mãos, por menor que seja o valor, o importante é criar o hábito, treinar o cérebro para que aconteça de forma natural. Por fim, aprender a investir o dinheiro no lugar certo. Cada objetivo de vida tem um tipo de investimento que pode ser mais adequado.
Isso tudo requer dedicação, estudo e vontade de vencer. Você tem?
Herica Pacheco Gomes
Amante de finanças desde muito cedo, Herica se especializou em Educação Financeira e hoje segue auxiliando quem precisa se organizar financeiramente para ter um futuro de qualidade. Coach pelo IBC e formada em Direito e Marketing, atuou por mais de 18 anos com Marketing Educacional e hoje atua na área de desenvolvimento pessoal e profissional, especialmente na área de finanças, e está Diretora de Capital Humano da ABRH/ES onde pratica o voluntariado ensinando e aprendendo sempre.
Você deve estar me achando muito ousada em falar que você pode ter atitudes que farão com que você nunca consiga ter dinheiro no bolso, afinal, não te conheço.
Mas, embasada em dados e muito estudo, tenho certeza que se você não tem os sintomas abaixo conhece muita gente que tem.
Atualmente temos quase 70% de nossas famílias endividadas por causa de cartão de crédito, imediatismo, necessidade de ter, comportamentos superficiais e nada sustentáveis.
É um índice extremamente alto e ele não veio por causa da pandemia porque antes dela o índice já estava muito alto, próximo de 67%.
Então, vamos lá… continue lendo e veja se você tem os sintomas abaixo ou não e depois comente para me contar, ok?
1. Você não sabe pensar a longo prazo
Na verdade, o problema não está só com você. A maior parte do ser humano não consegue pensar a longo prazo porque temos cada vez mais pressa de alcançar alguma coisa. Resiliência parece um termo novo, que surgiu agora e não é. Você precisa entender que é no longo prazo que estão os ganhos. É no longo prazo que você precisa focar seu planejamento porque é lá na frente que você vai precisar estar preparado para viver uma nova vida, aquela em que você vai escolher entre trabalhar ou não, viver seu propósito ou não. Fora isso, você não terá escolhas e a vida vai escolher por você e eu te asseguro que não será uma escolha que você faria.
2. Você não sabe o que é riqueza
Se você acha que ser rico é ganhar mais, que só é rico quem tem altos salários, que tem cargos executivos na empresa, que é só o dono da empresa que é rico, você está muito enganado. Muito mesmo. Riqueza não se mede pela renda mensal, e sim, pelo tamanho do seu patrimônio líquido. Já conheci médicos com altos salários que eram mais pobres do que os assistentes, os residentes. Ter uma renda mensal alta e não guardar nenhum percentual, nem um centavo, te faz mais pobre do que o assalariado que reserva 5%, 10% dessa renda. Portanto, se você não tem disciplina e foco para reter uma parte da sua renda e direcionar para seu futuro a longo prazo, no intuito de construir um patrimônio líquido que te permita fazer escolhas, esquece, você não vai ter dinheiro no bolso… nunca.
3. Você não entende a importância de definir prioridades
Prioridade é aquilo que é mais importante na sua vida ou em determinado momento. E se você não tem a lista das suas, vai vivendo a toque de caixa, cumprindo obrigações e deixando a vida te levar. Todo mundo precisa definir prioridades pelas quais irá lutar. É por uma prioridade que você levanta, que você trabalha, que você reserva uma parte da sua renda. Quer um exemplo: ter reserva de emergência deve ser uma prioridade na vida de todo mundo porque numa emergência, urgência, você consegue passar ileso pela situação e resolvê-la. Quer outro exemplo? Desenvolvimento pessoal e profissional. Sim, para quem quer trilhar uma carreira dentro da área de expertise ou para quem vai empreender num determinado setor, desenvolvimento e educação são primordiais. Afinal, como você vai crescer sem se desenvolver?
4. Você nunca define metas
Você conhece a metodologia das metas SMART? Vou te contar um pouco sobre ela. Ter uma meta SMART significa ter uma meta específica (S), mensurável (M), alcançável (A), relevante (R) e precisa de tempo (T) para ser cumprida. Essa metodologia pode ser usada tanto para metas pessoais quanto profissionais. E por que ter metas? Porque ela vai quantificar os seus objetivos, suas prioridades. Não adianta agora você parar para fazer sua lista de prioridades só porque está lendo esse texto. Você precisa fazer isso, mas de forma organizada, com metas para que você realmente alcance todas as suas prioridades, objetivos. Vamos de exemplo… se você a partir de hoje vai começar a construir sua reserva de emergência precisa definir qual a meta desse objetivo. Qual o tamanho dessa reserva é o ideal para sua vida? Quanto vai guardar por mês? Onde irá aplicar o dinheiro que construirá essa reserva? Quem não tem metas não consegue mensurar se está ou não no caminho certo para o alcance dos objetivos.
5. Você dá muita importância ao que outras pessoas pensam sobre seu estilo de vida
Se você está preocupado com o que seu vizinho vai achar se você repetir as roupas que sua ao longo da semana, você está fadado a não ter dinheiro. Se você acha que ao ser promovido no emprego precisa trocar o carro, está fadado a não ter dinheiro. O seu estilo de vida é definido por você, só por você. Se você tem família, vai ajustar isso com sua família. Pense comigo, aquele seu verdadeiro amigo se importa mesmo com o carro que você tem ou com quem você é? Lembre-se de ser algo antes de ter algo.
6. Você nunca lembra que a possibilidade de chegar aos 90 anos é grande
Eu diria que a possibilidade de chegarmos aos 100 anos é grande. Hoje nós cuidamos muito mais, nos exercitamos, nos preocupamos mais com a saúde mental, além da física. Mas, se deixarmos a saúde financeira de lado a tendência é todas as outras ficarem comprometidas. E se nos cuidamos mais para chegarmos ao 90 saudáveis, a saúde financeira precisa ser incluída na lista afinal, do que adianta chegar lindo aos 90 e sem dinheiro para curtir?
7. Você só fala em aposentadoria e não em liberdade financeira
Se você está sempre pensando na sua aposentadoria, esquece, o dinheiro vai fugir de você. Pense em liberdade financeira, liberdade de escolha. Nada mais gostoso do que a liberdade de ser o que quiser, estar onde quiser, do jeito que quiser, com quem quiser, comer o que quiser e não o que o dinheiro pode pagar. O poder de escolha para quem pensa em liberdade financeira é muito maior do que quem está trabalhando para contribuir com a previdência social. Atenção! Não sou contra a contribuição e faço a minha. Mas, ela é um direito que tenho e do qual não vou abrir mão, mas ela jamais será meu sustento do futuro porque eu quero muito mais, eu quero uma vida plena!
E você? O que quer da vida?
Herica Pacheco Gomes
Amante de finanças desde muito cedo, Herica se especializou em Educação Financeira e hoje segue auxiliando quem precisa se organizar financeiramente para ter um futuro de qualidade. Coach pelo IBC e formada em Direito e Marketing, atuou por mais de 18 anos com Marketing Educacional e hoje atua na área de desenvolvimento pessoal e profissional, especialmente na área de finanças, e está Diretora de Capital Humano da ABRH/ES onde pratica o voluntariado ensinando e aprendendo sempre.
Não são com os leões externos que devemos nos preocupar, mas sim com os internos. A estrutura moral do mundo está fragilizada há tempos e cabe a cada um de nós agir com fé raciocinada e maturidade para nos corrigir e sermos instrumento de mudança.
Nem sempre nossas ações correspondem aos nossos pensamentos…reflita: você alimenta a sua animalidade ou a sua amorosidade quando interage com o próximo e com você mesmo? O bem, o amor e a paz estão ressoando na sua vida ou o que prevalece são os processos de violência, reclamação, ódio e rancor? Temos todos esses aspectos dentro de nós e cabe a cada um escolher, em cada situação, todos os dias, qual manifestar.
Sempre é tempo de nos libertarmos das prisões do nosso comportamento, dos processos que criamos para nossa vida. Da necessidade de aceitação ou de defesa que muitas vezes manifestamos.
Identifique a sua prisão, compreenda e aceite, com amor, que você fez essa escolha e defina qual o posicionamento que você quer ter diante da vida. Desperte a sabedoria do seu ❤.
Nossa experiência neste plano não se trata de julgar ou punir o outro, mas sim de aprender/reaprender a amar! De ter compaixão, humildade, compreensão.
Melhore em você o que você acha que falta no mundo! Pode ser de pouquinho em pouquinho, todos os dias…o importante é não esquecer que estamos aqui para trabalhar na nossa reforma íntima.
Mayara Milaneze Bastos
Acredita que a transformação começa quando iniciamos nossa jornada interna e que a harmonia mente-corpo-espírito é resultado de escolhas, instrução e trabalho diário com foco no amor!
Mayara é idealizadora do Instagram @desperta_ae , professora de Hatha Yoga e Reikiana.
Espero que você tenha adotado ou, se já praticava, intensificado a meditação. Lembre-se: meditar é exercitar a presença durante o seu dia a dia, é tornar-se um observador. Com a prática frequente nossa consciência para o interno e externo cresce, o que pode resultar em mudanças significativas na mente e nas nossas escolhas.
A auto-observação nos traz a oportunidade de um encontro conosco e de encarar as coisas exatamente como são, sem ilusões, mas, ao mesmo tempo, sem julgamentos. É um exercício que requer esforço íntimo e coragem de enxergar a realidade que nos habita. É como se lançássemos uma luz no que estava escondido, deixado de lado. Assim, trazemos à tona o que precisa ser olhado com amor e curado. É o caminho para autoaceitação, uma chance de fazer as pazes com si mesmo.
Se conhecer é ser livre! É o começo da sabedoria.
Quando abrimos nosso coração para nós, somos capazes de enxergar o outro com mais compreensão. Você tem a percepção que cada um vê nos outros e no mundo aquilo que traz em si mesmo? Ou seja, o que você enxerga no outro está, primeiro, dentro de você.
Nós criamos o nosso mundo, a nossa realidade. É uma escolha diária. Externalizamos o que cultivamos dentro de nós. A partir do instante que você cultiva compreensão, resignação, alegria, compaixão, amor, não violência com você mesmo, isso tudo, e o que mais você quiser, é manifestado no externo.
Experimente enxergar pessoas e situações por outra perspectiva, sem julgamentos e expectativas. Se permita mudar de ideia, se libertar de crenças e cristalizações. Aproveite a sua jornada como uma oportunidade diária de autoconhecimento e reforma íntima.
A cura se dá de dentro para fora!
“O mundo lá fora não vai mudar antes que o mundo de dentro não mude.” Deepak Chopra – médico indiano
Mayara Milaneze Bastos
Acredita que a transformação começa quando iniciamos nossa jornada interna e que a harmonia mente-corpo-espírito é resultado de escolhas, instrução e trabalho diário com foco no amor!
Mayara é idealizadora do Instagram @desperta_ae , professora de Hatha Yoga e Reikiana.
Ao criar uma empresa, muitos se perguntam: Devo ter ou não ter um(a) sócio(a)?
A nossa advogada empresarial, Roberta Zóboli, vai te ajudar a decidir se a sociedade é a melhor opção para o seu negócio e também te entregar um passo a passo para a constituição desta modalidade.
Roberta Bragança Zoboli Bravim
Advogada, especialista nas áreas de Direito Privado e Empresarial. Casada, mãe do Bernardo e do Eduardo.
O intuito deste texto é esclarecer muitos dos questionamentos que surgem nestas situações, com foco nas nuances trazidas pela Lei Maria da Penha.
Primeiro precisamos identificar quais são as possíveis vítimas desta violência. Neste ponto, tem-se que a proteção é para a violência doméstica em razão do gênero e abarca todo aquele que se identifica como feminino. Deste modo, a lei protege aquele que exerce o papel social de mulher, incluindo o homem homossexual, transgêneros e transsexuais.
O agressor pode ser não só o parceiro ou parceira da vítima, como também um parente ou pessoa que a vítima conviva, estando em relação de vulnerabilidade para com o mesmo.
Uma mãe, por exemplo, pode se enquadrar como agressora em determinados casos.
Os tipos de violência praticada são inúmeras e, não se baseiam somente na violência física, podendo ser psicológica, sexual, moral e, aquela que cause danos patrimoniais (como a perda de bens). Pode advir de uma ação ou de uma omissão também. Inclusive, atualmente precisamos ficar atentos as redes sociais e meios digitais, pois a violência pode acontecer por intermédio destes canais.
E a medida protetiva vem como parte de um mecanismo para tentar coibir este tipo de violência e amparar suas vítimas.
Existem 2 tipos de medidas atualmente em vigor. Aquelas voltadas ao agressor, para coibir determinados atos e aquelas voltadas para a proteção efetiva da vítima e, em alguns casos, dos filhos.
Percebam que não é só a medida de manter a distância entre o agressor e a vítima, existem outras bem interessantes. Inclusive voltadas para a proteção patrimonial. E, essas medidas podem ser aplicadas em conjunto ou separadamente dependendo da situação.
Vamos iniciar pelas medidas que obrigam o agressor:
1 – Suspensão da posse ou restrição do porte de arma de fogo com comunicação do órgão competente, se o agressor tiver porte.
2 – O afastamento do lar, domicílio ou local de convivência com a ofendida.
3 – Existe, também, a proibição de determinadas condutas, tais como, se aproximar da ofendida, de seus familiares, de testemunhas (fixa o limite de distância); fazer contato com a ofendida e com os familiares por qualquer meio de comunicação, inclusive WhatsApp, Facebook, Instagram; frequentar determinados lugares para preservar a integridade física e psicológica da vítima.
4 – Em determinadas situações, pode ser determinada a restrição ou suspensão das visitas aos filhos menores. Entretanto, isso não é tão simples, porque precisa ser realizada uma análise do caso juntamente com equipe de apoio multidisciplinar.
5 – Pode ser determinada a prestação de alimentos provisionais ou provisórios pelo agressor.
Algo pouco conhecido, mas muito importante, porque muitas vezes o agressor é o provedor do lar.
Agora, passamos as medidas que vem para amparar a vítima e seus filhos, caso tenha:
1 – Pode ser determinado o encaminhamento da ofendida e seus dependentes a programa oficial ou comunitário de proteção nos casos em que a vítima esta com a vida ou integridade ameaçada.
2- Determinar a recondução da ofendida e seus dependentes ao respectivo domicilio após o afastamento do agressor;
3- O afastamento da ofendida do lar, sem prejudicar seus direitos relativos a bens, guarda dos filhos e alimentos. Esclarece-se que existem as casas de acolhimento para receber estas pessoas.
Dentro das medidas de proteção a vítima, existem algumas de cunho patrimonial, que são:
1 – Restituição de bens indevidamente subtraídos pelo agressor a ofendida. E aqui tem-se aqueles casos em que o agressor esconde, furta ou some com algum pertence da vítima.
2- Proibição temporária da venda de bens do casal, para evitar a dilapidação do patrimônio.
3 – Suspensão de procurações conferidas pela ofendida ao agressor.
Todas estas medidas podem ser cumuladas dependendo da situação e da necessidade da vítima.
E diante de todas as questões apresentadas, surgem as perguntas mais comuns, que são:
A vítima vai precisar abandonar seu Lar? Vai ficar sem os filhos?
E a resposta é que mesmo que em determinadas situações ela seja conduzida até um abrigo, como exemplo em situações de risco de morte, existem medidas de apoio e recondução desta vítima ao lar.
Em qualquer circunstância, todos os direitos são mantidos, inclusive ao patrimônio e os relacionados aos filhos.
Como fica a questão financeira?
Existem diversas medidas de proteção ao patrimônio e existe a possibilidade do deferimento de alimentos provisórios, sendo o agressor será compelido a pagar.
Vou perder meus direitos se denunciar?
Não há a possibilidade de perda de nenhum direito.
Vocês devem estar se perguntando: E como eu faço acionar estas medidas?
A vítima pode se direcionar a uma delegacia, preferencialmente a delegacia da mulher. No ato será lavrado o Boletim de Ocorrência – B.O e esse pedido será encaminhado pelo delegado ao Juiz pela análise em 48h.
Existe a possibilidade deste pedido ser levado diretamente ao Juiz ou ao Ministério Público, por meio de petição direcionada e nesses casos o pedido será analisado antes do prazo de 48h. Entretanto, trata-se de recurso utilizado para casos de extrema urgência.
A denúncia pode ser feita por terceiros, como, por exemplo, vizinhos e, pode ser anônima.
Os canais para a realização das denúncias são: pelo telefone (180 ou 190 – em caso de flagrante) e, aqui no Espírito Santo pelo site delegaciaonline.sesp.es.gov.br.
Quando a denúncia é realizada pelo site pode-se inclusive anexar fotos e é necessário deixar um telefone para que a delegacia entre em contato.
Kassia Angelo Astolpho
Acredita que a chave para relacionamentos duradouros vem da prevenção, identificando possíveis problemas futuros e, da manutenção diária da comunicação e cuidado entre o casal.
Kassia é advogada especialista em Direito de Família e Sucessões, sócia do escritório de advocacia Valentim e Astolpho, atua no mercado jurídico há nove anos e é uma das idealizadoras Instagram @valentimeastolpho e também produz conteúdo em seu Instagram pessoal @kassiastolpho.
Atualmente é membro da Comissão de Direito de Família e Sucessões da OAB/ES e sua missão é ajudar as famílias a manterem seus laços fortalecidos.
